terça-feira, 5 de maio de 2009

O amor é um sofrimento voluntário

Bom , primeiramente peço desculpas por ficar tanto tempo sem escrever. Não que isto seja uma coisa ruim e sim , eu também acho muita arrogância minha pensar que vocês sentiram falta de uma postagem minha aqui. Mas minha sordidez consiste em dizer que vocês vão ficar sem uma postagem que preste por muito tempo tendo em vista que nada mais tem me inspirado a escrever criticamente sobre . E certamente ninguém vai querer me ver falando de amor e como a vida é linda , porque não é . Quer dizer , sei lá. Tenho tido várias idéias ultimamente , mas nada relacionado ao que eu penso que vocês queiram saber , se bem que não me importo em demasia com o que todos pensam. Mas , não sei porque , tais idéias sempre envolvem o sentimento mais autodestrutivo e sublime que conhecemos . The Little Fucking Thing Called Love . Então se vocês pensam que vão achar qualquer palavra minha relacionada a um sentimento que muda as pessoas de tal forma a se adaptar à outra amada , estão equivocados. E se pensam que vou aqui dizer que eu amo , amei , mas espero não amar mais ninguém , estão ficando loucos . Amar é sofrer e esperar por 4 longos anos até a mulher da tua vida finalmente ver que tudo que ela precisava estava na sala dela no 1º ano do colegial com um cabelo de vocalista de banda de heavy metal. Amar é não desistir por saber que tu pode fazer com que ela acredite no amor de novo , por mais que ela diga que não acredite mais. Amar é ver o sorriso dela de manhã , porque é tudo que tu quer ver nesse mundo e é a coisa mais linda de se ver . Amar é ir na casa dela pedir pra namorar com ela enquanto um rottweiler de 90 quilos é solto no teu calcanhar pelo pai dela. Porque amar é correr riscos e pôr a prova tua integridade física. E eu que nunca amei , por pensar que era uma desnecessariedade, não fazia idéia de que era tão difícil de entar nisso e quase impossível de se sair. Amar é tentar romper barreiras geográficas e dar um jeito de viajar com a turma de enfermagem pra um congresso só pra vê-la. E é , acima de tudo , reconhecer a própria impotência mediante a falta dela. É incrível como o dia se torna mais cinza do que realmente é quando ela entra naquele ônibus rumo a uma cidade hostil. Por isso eu agradeço pelo dilúvio desse ano. Nunca sentí tanta alegria por uma estrada estar cortada. E vocês estão mesmo ficando doidos se pensam que vou retratar e compartilhar a minha história com vocês . Eu nem conheço vocês. Saiam daqui , esse blog é meu .

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